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Dermatologia28 dezembro 2023

Queimaduras solares: da prevenção ao manejo

Com a chegada do verão, os cuidados preventivos contra o câncer devem ser maiores devido ao aumento da frequência de queimaduras solares.

Por Gabriela Aquino

Dezembro é o mês da campanha nacional de conscientização sobre o câncer de pele o qual inclui alguns fatores de risco importantes. Entre eles o tempo de exposição solar, exposição no horário entre 10 e 16 horas, uso de medicamentos fotossensibilizantes (tetraciclinas, diuréticos tiazídicos, sulfonamidas, anti-inflamatórios e retinoides), alta altitude e fototipos baixos.

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Queimaduras solares

Danos por queimaduras solares

Além do desconforto gerado, essa lesão aguda é um fator de risco importante para a ocorrência de  neoplasias cutâneas no futuro. Enquanto a radiação UVB (mais intensa de 10 às 16 horas) está mais associada ao risco de queimadura, danos ao DNA e carcinogênese, a radiação UVA (de intensidade constante ao longo do dia) relaciona-se principalmente a fotoenvelhecimento, reações alérgicas, hiperpigmentação e potencialização dos efeitos carcinogênicos do UVB.

Prevenção

Dessa forma, a fim de evitar o câncer de pele, um bom protetor solar deve ser abrangente, garantindo proteção contra a radiação UVB (FPS maior ou superior a 50) quanto para a radiação UVA (relação FPS/UVA próxima a 1). Para quem tem melasma ou fototipos mais altos, o uso de protetor com cor ainda fornece proteção adicional contra a luz visível, radiação relacionada ao envelhecimento precoce e hiperpigmentação. O produto deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição solar e reaplicado a cada 2 horas nos dias mais quentes. Essas medidas são fundamentais e devem ser adotadas desde a infância, a partir dos 6 meses.

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Manejo

Apesar dessas recomendações, em algumas situações não conseguimos evitar a ocorrência de queimaduras solares. Felizmente a maioria das lesões são de 1° grau, caracterizadas por eritema, edema e dor, e a cura pode ocorrer sem intervenção. No entanto, para maior conforto podem ser utilizados analgésicos comuns, compressas frias, hidratantes e corticoides tópicos.

Deve-se reforçar a ingesta hídrica a fim de evitar a desidratação. Já nos casos de 2° e 3° grau ocorre a formação de bolhas, e se uma área extensa é acometida indica-se o uso da fórmula de Parkland para reidratação, além de cuidados especializados da cirurgia plástica e/ou dermatologia.

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Referências bibliográficas

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