No terceiro e último dia de congresso CBGG 2025 (Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia) tivemos diversos temas interessantes e palpitantes.
Terapias beta-amiloides no Alzheimer
O dia começou com uma conferência sobre o uso de Terapias beta-amiloides na doença de Alzheimer. A primeira aula foi “uso de terapias antiamiloide para a doença de Alzheimer no Brasil: o que diz o posicionamento da Academia Brasileira de Neurologia”, ministrada pelo Dr. Paulo Caramelli, neurologista e professor titular do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG.
A aula teve como base o artigo “Uso de terapias antiamiloide para a doença de Alzheimer no Brasil: um posicionamento do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento” da Academia Brasileira de Neurologia.
Critérios diagnósticos para Alzheimer
Tivemos uma mesa redonda com a conexão AAIC (America Alzheimer Association International) sobre novos critérios diagnósticos para a doença de Alzheimer. Iniciou com a aula “Como é o cérebro do brasileiro?”, proferida pela Dra. Cláudia K. Suemoto, professora associada da disciplina de geriatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, especialista diretora do Biobanco para estudos de Envelhecimento da FMUSP.
Com base neste Biobanco, ela abordou as peculiaridades do cérebro brasileiro. Em seguida, tivemos a aula de “Biomarcadores plasmáticos: aplicabilidade e perspectivas futuras”, realizada pelo pesquisador e professor do Departamento de Farmacologia da UFRGS, Eduardo Zimmer. E por último, tivemos a aula “drogas anti-amiloide: investindo no alvo errado?”, apresentada pelo Sérgio T Ferreira, PhD, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (UFRJ).
Fim do dia: Simpósio Afya: O Médico no Digital, fragilidade e reposição hormonal
No almoço, tivemos o Simpósio Satélite Afya – o Médico no Digital – como construir credibilidade sem perder a essência científica, apresentada pela médica geriatra Dra, Mônica Campanha.
Fragilidade é sempre um tema quente na geriatria. A aula “A integração da fragilidade nas especialidades médicas”, apresentada pelo Dr. Roberto Lourenço, MPH, PhD, professor titular de Geriatria da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, foi um dos destaques da programação. E também a aula “Tratamento Medicamentoso da Fragilidade”, conduzida pela Dra. Sumika Mori, MD, PhD, PDF, coordenadora do Ambulatório de Fragilidade HCFM-USP.
E para finalizar o dia, assistimos à fascinante sessão de “terapia de reposição de testosterona na sarcopenia: há evidências?”, apresentada pelo médico geriatra e fisiatra HC – UFMG Marcelo Starling.
Considerações sobre o terceiro dia
Assim terminamos o XXIV CBGG 2025. Passeamos pelos mais diversos temas, desde os assuntos mais consolidados até os mais novos, controversos e em construção.
Como você avalia este conteúdo?
Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.