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Merck Sharp and Dohmeintersect
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Ginecologia e Obstetrícia7 novembro 2024

Diagnóstico de lesão de alto grau de colo e não contido na vacina quadrivalente

Leia o caso clínico da dra. Adriana Campaner.

Este conteúdo foi produzido pela Afya em parceria com Merck Sharp and Dohme de acordo com a Política Editorial e de Publicidade do Portal Afya.

Mais de 15 anos se passaram desde que a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) foi inicialmente implementada no mundo, e mais de cem países e territórios a introduziram em seus programas nacionais de vacinação.1,2 Nessas localidades, inicialmente foi adotada a vacina quadrivalente (HPV4), que contém as partículas semelhantes a vírus (VLPs) contra os tipos 6, 11, 16 e 18, e em alguns países seguiu-se a utilização da vacina nonavalente (VLPs contra os tipos 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58). A partir de então, inúmeros estudos vêm demonstrando o perfil de eficácia dessas vacinas na prevenção da infecção viral, com importante redução das lesões relacionadas a esse vírus.3

Em nosso país, a vacina HPV disponibilizada no Programa Nacional de Imunizações é a quadrivalente. No entanto, a vacina nonavalente (HPV9) pode ser encontrada nas clínicas privadas de vacinação,4 sendo o esquema recomendado de administração:

  • Meninos e meninas de 9 a 14 anos: 2 doses (0 e entre 5 e 13 meses);4,5
  • Homens e mulheres ≥15 anos até 45 anos: 3 doses (0, 2 e 6 meses).4,5

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomenda, sempre que possível, o uso preferencial da vacina HPV9 e a revacinação daqueles anteriormente vacinados com HPV4, com o intuito de ampliar a proteção para os tipos adicionais.4

Caso clínico

Mulher jovem com diagnóstico de neoplasia intraepitelial cervical após vacinação com vacina quadrivalente.

O caso clínico em questão demonstra uma paciente já vacinada com HPV4 que desenvolveu NIC 3 relacionada ao HPV33, que não estava contido na vacina HPV4, e sim na HPV9.

Histórico da paciente

Dados pessoais

  • Paciente de 30 anos.
  • Negava comorbidades, tabagismo, cirurgias prévias ou uso de medicações atuais.

Motivo da consulta ginecológica

  • Exames de rotina, não referindo qualquer sintomatologia.

História pregressa

  • Ginecológicos e obstétricos – apresentava ciclos menstruais regulares, sem uso de métodos contraceptivos. Nuligesta.
  • Sexuais – no momento, sem nenhum parceiro.
  • Recebeu a vacina quadrivalente contra o HPV em 2016, com esquema completo.

Timeline: Consulta inicial (anamnese e exames)

Timeline: Consulta de retorno (1 mês depois)

Timeline: Consulta de retorno (exames complementares)

Prescrição: vacina nonavalente contra o HPV

Conclusão

Do exposto, as mulheres adultas que não foram contempladas com a vacina contra HPV na adolescência poderão ter benefícios de proteção se imunizadas com ou sem histórico de infecção pregressa.6

Agora com a disponibilidade da vacina nonavalente, temos a opção de proteger contra tipos oncogênicos não presentes na vacina contra o HPV quadrivalente.6

 

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Referências bibliográficas

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