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Clínica Médica3 maio 2022

IM/ACP 2022: Lombalgia: tratamento farmacológico e medidas invasivas

Lombalgia é uma queixa comum em consultórios e na emergência. Este foi o tema de uma palestra do ACP 2022.

O Portal PEBMED esteve em Chicago fazendo a cobertura do ACP Internal Meeting, um dos maiores encontros de clínica médica no mundo. Lombalgia é uma queixa comum em consultórios e na emergência. Este foi o tema de uma palestra do congresso, que revisou os principais pontos de abordagem da condição.

Em post anterior, falamos sobre estratégias de investigação e medidas não-farmacológicas, que são o foco da abordagem inicial. Neste post, falaremos um pouco sobre medidas que podemos usar nos casos que não respondem às medidas não farmacológicas.

lombalgia

Quais opções de tratamento farmacológico não opioide disponíveis?

Quando as terapias conservadoras não dão conta, vamos precisar usar medicamentos. Nos casos de lombalgia aguda, temos como opções AINEs e relaxantes musculares (evidência de qualidade moderada). Já na lombalgia crônica, além dos AINEs (primeira linha), podemos utilizar tramadol ou duloxetina (segunda linha).

Quais pacientes se beneficiam de injeções epidurais e intervenções cirúrgicas?

Para começar, é importante ressaltar que não podemos considerar esses procedimentos invasivos em dor lombar crônica ou inespecífica ou para estenose espinal. A Indicação primária para um tratamento mais invasivo seria radiculopatia persistente devido a uma hérnia de disco. Sempre lembrar que nesses casos, será necessária ressonância magnética para planejar o procedimento.

Mensagem prática

1. As medidas não farmacológicas são o foco da abordagem inicial.

2. AINEs e relaxantes musculares são terapia de primeira linha para dor lombar aguda.

3. AINEs (1ª linha) e duloxetina ou tramadol (2ª linha) para dor lombar crônica.

4. Injeções epidurais ou cirurgia para pacientes apropriados

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