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Ortopedia19 novembro 2024

Congresso Anual SBOT 2024: Confira a cobertura do terceiro dia

Terceiro dia do Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia trouxe discussões sobre ortopedia regenerativa, terapia celular e mais!

No último dia do 56º Congresso Brasileiro de Ortopedia, iniciamos acompanhando as palestras da Ortopedia Regenerativa e Terapia Celular. Após uma breve introdução sobre o assunto, foram discutidas as normativas com aspectos éticos e legislação referente à prática, seguidas das discussões sobre o uso do PRP (plasma rico em plaquetas) nas diferentes articulações.  

Como bem resumido na primeira aula do dia, o uso de ortobiológicos tem sido cada vez mais difundido no nosso meio, há evidência com relação à melhora da dor, mas ainda não há sustentação robusta de que há alteração de curso de doença degenerativa ou regeneração tecidual. Para isso, são necessários mais estudos de bom nível metodológico. 

Em outra sala, foram abordadas lesões comuns no atleta sênior começando pela reconstrução do ligamento cruzado anterior no joelho. A mensagem que ficou dessa primeira palestra é que não há idade limite para a realização da cirurgia, mas devemos nos atentar para a condição e nível de atividade física do paciente além do grau de desgaste articular.  

As tendinopatias do ombro (lesões do manguito rotador) e calcâneo, assim como lesões ligamentares do punho, também foram abordadas e, nessa população, também devem seguir a linha de respeitar a condição e grau de atividade física dos pacientes. A mesa terminou com uma abordagem atual da sarcopenia nessa população.  

Veja mais: Congresso anual SBOT 2024: Confira a cobertura do segundo dia

Após o intervalo acompanhamos a discussão sobre o tratamento do joelho flutuante, que é uma lesão gravíssima e requer um acompanhamento multidisciplinar. Após uma palestra sobre conduta inicial e controle de dano local, partiu-se para avaliação radiográfica e depois abordagem das lesões ósseas e ligamentares dessa lesão traumática.  

No final, vimos as possíveis coberturas cutâneas para essas grandes lesões de partes moles variando desde retalhos de rotação locais até retalhos livres como o de grande dorsal. 

Foi um congresso com participação maciça de ortopedistas de todos os estados, com ótimo nível de palestras e inúmeras inovações em tecnologia que puderam ser visitadas nos stands. Aproveito para já convidar os leitores para o Congresso do ano que vem, com sede já definida em Salvador. Até o próximo ano! 

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Referências bibliográficas

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