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Pediatria10 julho 2024

AAP publica recomendações para prevenção de doenças em pediatria 

Apresentamos aqui os principais pontos Academia Americana de Pediatria (AAP) para o cuidado contra doenças em pediatria

Em julho de 2024, a Academia Americana de Pediatria (AAP) publicou na revista Pediatrics recomendações para prevenção de doenças em Pediatria para crianças com crescimento e desenvolvimento adequado sem comorbidades, ressaltando que crianças com alguma doença podem requerer acompanhamento médico mais frequente. Acrescentamos aqui dicas de documentos publicados pelo Ministério da Saúde (MS) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) que estão em consonância com essas orientações. 

AAP publica recomendações para prevenção de doenças em pediatria 

Doenças em pediatria, a AAP recomenda que: 

  1. Os neonatos devem ser avaliados com 3-5 dias do nascimento e com 48-72 horas da alta hospitalar quanto à amamentação/aleitamento e à icterícia. Se for considerado que o neonato está ictérico, deve ser avaliada a história do neonato quanto ao risco de icterícia patológica e avaliar a necessidade de coleta de bilirrubina sérica conforme protocolo da AAP por Kemper et al. de 2022 (a SBP fez um manual de orientação de Hiperbilirrubinemia indireta no período neonatal que está bem explicado e completo em setembro de 2021); 
  2. As crianças e adolescentes devem ter aferido seu índice de massa corporal (IMC) nas consultas pediátricas para rastreio de obesidade (no Brasil, podemos usar o gráfico de IMC x idade, disponível na caderneta da criança do Ministério da Saúde conforme sexo do paciente);
  3. Promover a saúde oral, verificando se o paciente já tem acompanhamento odontológico. Se não tiver acompanhamento odontológico, encaminhá-lo. Fazer orientações básicas sobre saúde oral. A SBP publicou a segunda versão do Guia de Saúde Oral Materno-Infantil que auxilia o pediatra a orientar as famílias; 
  4. Rastrear quadros de transtornos de ansiedade em crianças e adolescentes de 8-18 anos de idade, com avaliação clínica, podendo usar questionários como o “Screen for Child Anxiety Related Disorders (SCARED)” e para fobia social o Social Phobia Inventory (SPIN), o qual já foi adaptado transculturalmente por Vilete, Figueira et Coutinho (2006) para nossa língua. Se a ferramenta de rastreio for positiva, precisa ser melhor investigado e acompanhado. Sempre que possível, encaminhar para psicólogo e avaliar necessidade de acompanhamento psiquiátrico; 
  5. Usar ferramenta para avaliar o uso de drogas como álcool, tabaco, nicotina, maconha, opioides e outras substâncias disponível no site http://crafft.org na maioria dos idiomas para download gratuito. 

 

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Referências bibliográficas

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