Mulher, 26 anos, desempregada, possui diagnóstico prévio de dermatite atópica com uso de cremes hidratantes e corticoide tópico em momentos de crise. Procurou atendimento ambulatorial, referindo que há 4 meses apresenta tosse seca, dispneia eventual e sibilância, sendo realizada espirometria que evidenciou limitação de fluxo aéreo e melhora com prova broncodilatadora. Afirma que tinha bronquite na infância e possui quadro frequente de rinite alérgica. Sendo firmado o diagnóstico de asma, recebeu prescrição de medicamento referência com associação fumarato de formoterol e budesonida, devendo retornar em fluxo ambulatorial em 5 semanas.
A paciente retorna para atendimento, porém relata manutenção dos sintomas no período. Inclusive, teve dois episódios de descompensação leve, procurando emergência perto de sua casa. Nega outras queixas clínicas diferentes das já relatadas e se encontra assintomática no momento da consulta.
Exame físico: PA: 110 x 70 mmHg; FC: 67 bpm; FR: 19 irpm; SatO2: 97%. Normocorada; hidratada; acianótica; anictérica e eupneica em ar ambiente.
ACV: RCR em 2 tempos, bulhas normofonéticas e sem sopros.
AR: MVUA, com sibilos discretos difusos. Sem sinais de esforço respiratório.
Sem outras alterações ao exame físico.
Qual primeiro passo para investigar a não melhora clínica da paciente?
AEntender se a paciente conseguiu aderir ao tratamento, fazendo uso correto das medicações
BTrocar medicações atuais
CSolicitar tomografia de tórax para investigar diagnósticos diferenciais
DSolicitar exames complementares e aumentar medicação em uso
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