Paciente de 42 anos, sem comorbidades prévias, viajou para uma casa na região serrana do Rio de Janeiro para passar o carnaval. A casa não era frequentada habitualmente, apenas utilizada pela família em viagens esporádicas.
Paciente refere que durante a noite sentiu frio, buscou uma coberta em um armário e, em dado momento da noite, sentiu um prurido e ardência em face lateral da coxa direita. Quando acordou pela manhã, notou leve edema e eritema na região e pensou se tratar de picada de mosquito.
Ao longo do dia notou que o edema e o eritema estavam aumentando e à noite apresentava na região central da lesão uma bolha com conteúdo hemático e algumas áreas de equimose mescladas por áreas pálidas. Além disso, a paciente também iniciou cefaleia, sensação de mal estar geral e teve um pico febril (37,8°C).
Procurou atendimento médico de emergência tendo tido diagnóstico de celulite. Fez uso de cefalexina por 5 dias e a lesão evoluiu com necrose.
Dessa forma, a paciente buscou atendimento em um serviço especializado de Infectologia tendo tido o diagnóstico de:
AAbscesso por CA-MRSA
BDoença de Lyme
CAcidente por aranha do gênero Loxosceles
DPioderma gangrenoso
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