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Saúde15 junho 2016

Quanto custa a sua saúde?

Um estudo publicado apontou as cinco principais causas de internação mais caras dos Estados Unidos.

Por Gabriel

bOs sistemas de saúde estão passando por um dilema complexo em todo mundo: A incompatibilidade qualidade x custo.

Com a revolução tecnológica, a medicina avança cada vez mais para salvar e dar qualidade de vida das pessoas, em contrapartida estes avanços estão acompanhados de altos custos que muitas vezes tornam os diagnósticos e tratamentos inviáveis para diversas populações e países.

Um estudo publicado em Maio deste ano pela Agência de Investigação de Saúde e Qualidade Norte-Americana, com resultados de análises realizadas em 2013, apontou as cinco principais causas de internação mais caras dos Estados Unidos. Elas são:

 

  1. Sepse;
  2. Osteoartrite;
  3. Cuidados de recém-nascidos;
  4. Complicação de dispositivos, implantes ou enxertos;
  5. Infarto Agudo do Miocárdio.

Ainda segundo o estudo os custos hospitalares agregados para 35,6 milhões de estadias hospitalares totalizaram USD381,4 bilhões. As cinco condições mais caras foram responsáveis por 20,5% do total dos custos hospitalares em 2013.

Uma das mais importantes observações da agência que promoveu o estudo é que os custos hospitalares representam os custos do hospital para produzir os serviços, e não o valor pago por serviços por contribuintes. Eles não incluem os honorários médicos associados à internação.

No Brasil, a saúde custa caro, e o mais preocupante disso tudo é que a maioria do dinheiro sai do bolso do paciente, direta ou indiretamente. O nosso país aplica em saúde 9% do PIB, se compararmos com outros países é pouco. A França por exemplo, gasta 11,7%. A Alemanha, 11,5%. O Reino Unido, 9,6%. Os Estados Unidos, 17,6%. A Argentina aplica menos (8,3%), mas tem indicadores de saúde melhores que os nossos.

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Nos principais países da Europa, mais de 70% dos gastos com saúde saem dos cofres do governo. No Brasil, apenas 47% é dinheiro público, derivado dos impostos pagos por cidadãos e empresas. Os outros 53% dos gastos saem diretamente do bolso dos contribuintes, que contratam convênios médicos para os funcionários, e do orçamento das famílias que gastam com planos de saúde, médicos particulares e remédios. Os cidadãos são duplamente penalizados.

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Fontes: 

Amaize A (AHRQ), Mistry KB (AHRQ). Emergency Department Visits for Children and Torio C (AHRQ), Moore B (Truven Health Analytics). National Inpatient Hospital Costs: The Most Expensive Conditions by Payer, 2013. HCUP Statistical Brief #204. May 2016. Agency for Healthcare Research and Quality, Rockville, MD. https://www.hcup-us.ahrq.gov/reports/statbriefs/sb204-Most-Expensive-Hospital-Conditions.pdf.

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