No final de fevereiro, o Ministério da Saúde dibulgou a inclusão da vacina contra gripe no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos (a partir de 60 anos de idade). Dessa forma, a partir da 2ª quinzena de março, a vacina contra influenza estará disponível em salas de vacina por todo o ano e não apenas durante o período de campanhas.
Os grupos populacionais não incluídos nessa mudança (profissionais da saúde, professores, forças de segurança, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas ou deficiências, dentre outros) continuarão a receber a vacina da gripe apenas durante as campanhas nacionais de imunização.
Outras atualizações no Calendário Nacional de Vacinação
Como anunciado anteriormente pelo governo, o esquema vacinal contra poliomielite passará a ser através da vacina inativada (VIP) injetável.
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Além disso, a vacina contra o rotavírus teve alteração no seu período de aplicação das doses: a primeira dose, passa a poder ser administrada até os 11 meses e 29 dias; enquanto a segunda dose poderá ser aplicada até os 23 meses e 29 dias.
Quanto a vacinação contra covid-19, ela passa a ser destinada a crianças a partir de seis meses a menores de 5 anos de idade, idosos (a partir de 60 anos de idade) e gestantes. Com a vacinação dos demais grupos especiais a partir de 5 anos de idade sendo realizada periodicamente:
- A cada seis meses para imunocomprometidos.
- A cada ano para os demais grupos: pessoas vivendo em instituições de longa permanência; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; puérperas (aquelas não vacinadas durante a gestação); trabalhadores da saúde; pessoas com deficiência permanente; pessoas com comorbidades; pessoas privadas de liberdade; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; e pessoas em situação de rua.
- Para a população geral entre 5 e 59 anos a recomendação é de uma dose
Segundo o Ministério, “as mudanças foram implementadas com base em evidências científicas e ampliam a proteção contra doenças imunopreveníveis, garantindo um acesso mais abrangente e eficaz às vacinas.”
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