FDA reforça alerta da relação entre pioglitazona e câncer de bexiga; veja recomendações
O FDA reforçou o alerta da relação entre o fármaco para diabetes tipo 2 pioglitazona e o risco aumentado de câncer de bexiga.
O Food and Drug Administration (FDA), agência americana para regulamentação de medicamentos, reforçou o alerta da relação entre o fármaco para diabetes tipo 2 pioglitazona e o risco aumentado de câncer de bexiga.
O primeiro alerta foi emitido pela agência em 2010 e, desde então, os rótulos americanos dos medicamentos contendo pioglitazona já contêm advertências sobre esse risco. Agora, o FDA aprovou a atualização de todas as embalagens para conter os dados adicionais revelados nas publicações recentes.
Um dos estudos mais relevantes mostrou que a pioglitazona duplicou o risco de câncer de bexiga em pacientes tratados por 2 anos ou mais.
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A recomendação é de que profissionais de saúde não utilizem pioglitazona em pacientes com câncer de bexiga ativo e considerem cuidadosamente os benefícios e riscos antes de optar pelo fármaco em pacientes com história de câncer de bexiga.
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Além disso, é recomendado orientar o paciente a procurar um médico, caso experiencie os seguintes sintomas:
- Sangue ou cor vermelha na urina
- Aumento na urgência de urinar
- Dor ao urinar
No Brasil
O antidiabético oral, da classe das tiazolidinedionas, é comercializada no Brasil sob o nome Actos® (Abbott). As indicações de pioglitazona incluem pacientes com diabete que não podem utilizar metformina ou sulfonilureia, ou que não respondem adequadamente a outros hipoglicemiantes orais.
Referências:
- https://www.fda.gov/Safety/MedWatch/SafetyInformation/SafetyAlertsforHumanMedicalProducts/ucm532772.htm
- https://www.cff.org.br/pagina.php?id=499
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