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Para muitas medicações que utilizamos na prática diária, a liberação prolongada pode ser uma estratégia benéfica. Esse mecanismo mantém uma concentração sérica estável em comparação com as drogas de rápida absorção e meia-vida curta, o que ajuda a manter o efeito terapêutico constante e minimiza efeitos colaterais indesejados. Em psiquiatria, há diversos fármacos disponíveis em liberação prolongada, e a “engenharia química” por trás das cápsulas varia conforme o fabricante.
Uma das tecnologias mais modernas é chamada OROS, ou “Osmotic Release Oral System”, em português, sistema de liberação oral por osmose1. Nesse formato, uma cápsula semipermeável contém um agente osmótico e a medicação. À medida que o comprimido é deglutido, ele absorve água da luz intestinal por ação osmótica. Isso aumenta a pressão dentro da cápsula e “pressiona” a liberação gradual do fármaco, que sai por uma microperfuração, de modo que a quantidade “ejetada” é controlada e estável.
Pesquisas recentes mostram, por exemplo, o uso dessa tecnologia no cloridrato de metilfenidato de liberação prolongada. Uma revisão sistemática com 14 estudos mostrou que esse fármaco é superior ao placebo e equivalente a outras opções de tratamento no TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade)2.
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