Lúpus Eritematoso Sistêmico pediátrico (LESp) como fator de outras comorbidades
Na postagem desta semana da série de divulgação de publicações científicas das revistas Afya, destacamos o artigo “Lúpus Eritematoso Sistêmico pediátrico (LESp) como fator predisponente de outras comorbidades”, um trabalho de revisão sistemática da literatura publicado na Revista Brasileira de Educação, Saúde e Bem Estar, em 2023.
Acesse aqui o artigo na revista! Ou baixe o PDF completo, na íntegra, gratuitamente.
O que apresenta o artigo?
Os autores realizaram uma revisão sistemática da literatura de natureza básica e abordagem quali-quantitativa, durante o período de fevereiro a maio de 2022, focado no LES e suas complicações na população pediátrica, de ambos os sexos e idade até 18 anos.
O Lúpus Eritematoso Sistêmico pediátrico (LESp) é uma doença inflamatória crônica, autoimune, de etiologia desconhecida e caracterização multissistêmica. Assim, o estudo teve como objetivo compreender o LESp e o correlacionar com o desenvolvimento de complicações sistêmicas, justificando sua relevância nos âmbitos científico e acadêmico, a desígnio de oferecer uma maior abrangência de informações disponíveis, instigando assim o interesse de novos pesquisadores na área, e no âmbito social, devido ao teor informacional abarcado, possibilitando, que a população conheça acerca do tema.
A partir dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 87 artigos para leitura de texto completo. Uma vez feita a análise do material selecionado, realizou-se a tabulação dos dados, e foram encontrados 35 artigos que permitiram enunciar o perfil epidemiológico do paciente lúpico pediátrico, havendo uma prevalência no sexo feminino, e idade média de 10,8 anos e cor parda para ambos os sexos.
Os autores do estudo concluiram que o LESp está correlacionado com o desenvolvimento de complicações em basicamente todos os sistemas do corpo, a saber, a nefrite lúpica a mais prevalente, seguida de artrite e anemia, e meningite criptocócica fatal a menos recorrente, porém, todas apresentando-se como um fator de gravidade no curso da doença.
Para entender como foi o desenvolvimento do estudo, baixe o conteúdo gratuitamente no botão azul abaixo!
Autores:
Marina Cunha Dias Scofield Muniz
Discente do curso de Medicina da Faculdade Santo Agostinho de Itabuna, FASAI, Itabuna, Bahia, Brasil.
Vanessa Coqueiro Silva
Discente do curso de Medicina da Faculdade Santo Agostinho de Itabuna, FASAI, Itabuna, Bahia, Brasil.
Pedro Costa Campos Filho
Doutor em Biologia e Biotecnologia de Microbiologia, Biomédico, docente contratado pela Faculdade Santo Agostinho de Itabuna (FASAI) e concursado pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).
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